Nesta dissertação, pretende-se, na continuidade de estudos já efectuados em âmbitos semelhantes, reflectir acerca da aplicação de tecnologias emergentes tais como o scan 3D, Sistema de Informação Geografica (SIG), fotogrametria e Iluminação Global Inversa, na reabilitação de edifícios. Dotando-os de maior sustentabilidade e reduzindo a necessidade de “construção nova”, contribuindo para uma melhor qualidade ambiental.
Este ensaio nasce da noção da reduzida apetência pela reabilitação que ainda hoje afecta os próprios arquitectos; sendo fruto de uma primeira curiosidade – O que tem vindo a ser feito em território nacional no que diz respeito à utilização de novas tecnologias digitais para a analise de edifícios e consequente recuperação?
Pretende-se assim dar a conhecer ao arquitecto as novas ferramentas auxiliares para a reabilitação, (reconstrução, renovação, revitalização, restauro, requalificação e reforço) dos edifícios que constituem o património arquitectónico nacional, tendo em conta que, de toda a esfera que engloba a construção em território nacional, uma grande porção está relacionada com a construção de edifícios novos, enquanto, apenas uma pequena parte, embora crescente, corresponda aos trabalhos de reabilitação das construções existentes.
Numa primeira fase, dar-se-á a conhecer o panorama existente em Portugal relativo a este tipo de acções, efectuando-se uma breve comparação entre o panorama nacional e outros países europeus.
Numa segunda fase, far-se-á então, uma apresentação dos vários métodos relativos a sistemas decorrentes de tecnologias emergentes, aplicadas à reabilitação de edifícios.
Keywords: Edifício, tecnologias emergentes, scan 3D, SIG, fotogrametria, iluminação global inversa, reabilitação, ambiente.
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