quinta-feira, 19 de julho de 2012

How 3D Printing Will Change Our World (Part II)

Today, 3D Printing technology lives in the realm of small plastic tchotchkes. But economists, theorists, and consumers alike predict that 3D printers will democratize the act of creation and, in so doing, revolutionize our world.

Which poses an interesting quandary: what will happen when we can print houses?

Full article

How is computing changing the architect’s job?

In a new book, an MIT researcher looks at the influence of high-tech simulations on the profession of architecture.

“It’s not only that technology has had an impact on design,” Loukissas says. “Certain new technologies have become part of an ongoing negotiation about what constitutes the work of architects versus that of engineers.”

(...)

“Too often in schools, architecture is still taught as work of a sole practitioner who independently conceives and refines an architectural idea and hands it off to someone who builds it according to the specifications,” Loukissas says. “Well, it never happens that way. It’s a kind of myth.”

(...)

As it stands now, Loukissas thinks, architects are walking a fine line between “casting themselves as generalists” with a useful range of knowledge, on the one hand, and being perceived as lacking “expertise in any one area” on the other. Meanwhile, he adds, “a lot of engineers see technology, and its creators, as occupying the central role in design, with architects being just another branch of this process.”

See the full article here

Yanni Loukissas

Book _  Co-Designers: Cultures of Computer Simulation in Architecture

PocketCAVE no ISCTE-IUL _ ligação com Arquitectura

Após o desenvolvimento da CAVE-Hollowspace no Centro de Ciência Viva no Lousal, projeto científico desenvolvido por investigadores do ISCTE-IUL em colaboração com outras universidades e institutos Nacionais (FCUL, IST) e Brasileiros (PUC-RIO), foi recentemente instalada, nas instalações da ADETTI-IUL uma Pocket CAVE, no âmbito da colaboração entre a Microsoft e a ADETTI-IUL, relativa ao projeto QREN 7943 CNG - Conteúdos de Nova Geração, que permitirá a investigação universitária avançada no domínio dos ambientes imersivos e da interação natural e multimodal pessoa-computador, assim como o apoio à indústria.

A CAVE (CAVE Automatic Virtual Enviroment) é um ambiente de realidade virtual imersiva com visualização estereoscópica, que permite simular cenários à escala real e criar experiências de utilizador ricas do ponto de vista visual, auditivo e incluindo a sensação de tato, temperatura, cheiro, etc. Este sistema oferece aos investigadores, projetistas ou outros interessados a vantagem de percecionarem de modo imediato, em primeira mão e em tempo real uma simulação virtual de um espaço. Através do sistema de projeção da CAVE, assente num ou em mais planos de projeção, o sistema cria uma simulação do ambiente bastante realista e interativa à escala natural, ideal para perceber as dinâmicas espaciais e relações entre os vários elementos que o constituem. Na CAVE o utilizador coloca uns óculos 3D e, através de uma interface multimodal (fala, gesto do corpo e das mãos), pode explorar, em tempo real, o mundo virtual e interagir com objetos, avatars e outros para ter uma experiência imersiva num ambiente puramente virtual.
Nesta reportagem (a partir do minuto 19:00) pode ver parte da sessão de demonstração da Pocket CAVE realizada com recurso a modelos 3D elaborados por alunos do DAU ISCTE-IUL que foram visualizados num ambiente de realidade virtual. Pretendeu-se mostrar o processo desde a modelação 3D, com recurso a vários sistemas computacionais, passando pela exportação para ambiente CAVE e finalmente a experimentação interativa do espaço construído de modo virtual. Esta sessão foi aberta a todos os interessados e permitiu uma experimentação única e pessoal de ambientes virtuais existentes ou em fase de simulação de projeto.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Wikihouse



WikiHouse is an open source construction set. Its aim is to allow anyone to design, download, and “print” CNC-milled hoses and components, which can be assembled with minimal formal skill or training.

The WikiHouse construction system is based on plywood fins, spaced evenly apart according to the selected gauge of the construction grid. Those fins can vary in size and shape. Once connected together and clad they form a robust timber frame structure.
WikiHouse uses only one basic material, 18mm structural plywood, in international standard sheets sizes of 2400mm x 1200mm (approx. 8'x4'). There are a number of different sheet materials to choose from, but they must have sufficient structural strength. Parts are cut from these sheets using a CNC milling machine.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CAADRIA 2013

Open Systems
Syngapore 15-18 May 2013

Contemporary challenges require inclusively integrated approaches to designing. Constrained by established modes of practice, such integration is impossible without a radical commitment to openness. In response to this need, CAADRIA 2013 invites contributions that engage with open systems in all aspects of architectural and urban design: open with respect to the scale of the design objectives and the context, from a building component within a building system to a neighbourhood or city within its urban and rural context; open with respect to the domains being considered, from planning to sustainable performance of a building or city; open with respect to the collaboration of disciplines and participants, from ad-hoc brainstorming to a rigorous process of consultation and feedback; open with respect to design methods and techniques, from physical modelling to digital prototyping; open with respect to design models and representations being adopted, from a parametric exploration to an ontological delineation considering Building Information Modelling, Built Environment Modelling or City Information Modelling; open with respect to the tools and applications being adopted, despite interoperability issues, from modelling to simulation and assessment; open with respect to the learning approach being adopted, from informal interaction and sharing to formal design education; open with respect to the open source approach being adopted in research and development, in order to gather community involvement and use.
By focusing on the theme of Open Systems, CAADRIA 2013 aims to explore all these aspects and more, and raise awareness to the need of overstepping disciplinary boundaries and reaching creative communities at all levels of expertise, by pooling resources, knowledge and practices, and integrating them through the adoption of open systems.
CAADRIA 2013 invites submissions of original research papers and posters on topics in computational architectural design research, including but not limited to the following subjects:
Computational design research and education
  • Modes of production
  • Digital fabrication and construction
  • New design concepts and strategies
  • Mass customization
  • Collaborative design
  • Digital aids to design creativity
  • User participation in design
  • Generative, parametric and evolutionary design
  • Virtual architecture
  • Shape studies
  • Virtual reality and interactive environments
  • Precedence and prototypes
  • Ubiquitous and mobile design computing
  • Design tool development
  • Human-Computer Interaction
  • Simulation, prediction, and evaluation
  • City modeling
  • Practice-based and interdisciplinary computational design research
  • Theory, philosophy and methodology of computational design research

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os Dez Mandamentos (para escrever textos acadêmicos), Julienne Hanson (1988), tradução (livre) do inglês por Frederico de Holanda (2003)

A vida acadêmica tem uma certa “moralidade”. A pesquisa é cooperativa, e dependemos de outros para progredir. As idéias devem ser livres e livremente concedidas; temos contudo a responsabilidade de tratar a propriedade intelectual com respeito. Devemos obedecer a certas regras de comportamento, particularmente ao escrever idéias na forma de textos acadêmicos. Bons hábitos adquiridos duram a vida toda; estes são os principais a cultivar.

1.  Seja explícito quanto à estrutura de sua argumentação desde o princípio. Todo texto precisa de uma introdução, uma discussão principal e uma conclusão. Exponha sua posição no início - i.é., diga o que você vai fazer,  faça-o, e diga o que fez. Seu leitor estará exatamente na sua posição desde o começo do texto e pode interagir com suas idéias quando elas aparecem porque sabe para onde a discussão caminha. O oposto é manter o leitor no escuro sobre a força de sua argumentação, a ponto de ele ter de confiar sempre na relevância do que é dito e então tirar o coelho da cartola ao final, na forma de algumas idéias ou conceitos que você guardou até a conclusão. É inadmissível porque, para discutir com você, o leitor tem de ler o trabalho duas vezes. Isto pode acontece quando você está escrevendo um rascunho e se dá conta do que é o trabalho somente quando o termina; nestes casos você tem de por as idéias principais no começo e rescrever tudo.

2.  Comece com o problema ou questão que pretende resolver, não com alguma teoria grandiloqüente. Erro comum é expor idéias teóricas no princípio à guisa da estrutura geral do trabalho. O leitor terá a expectativa de que você vai fazer progressos relativos a estes grandes problemas teóricos.  A probabilidade é que você não vai inovar neste nível; quando passa a discutir suas próprias idéias, fica difícil relacioná-las à estrutura que definiu. Se começar com um problema modesto, pode ser que não chegue a grandes avanços, mas poderá surpreender o leitor ao relacionar idéias teóricas ao seu problema e esclarecê-lo. Este é o melhor caminho para uma boa teoria.

3.  Uma boa idéia basta para escrever um texto; mas uma idéia, ou hipótese, é essencial. Apresentar o trabalho de outros de maneira descritiva não basta. Tentar uma análise sem qualquer idéia do que você pretende conseguir, apenas com a esperança de chegar a algo, pode bastar no estágio inicial de um curso, mas não para um trabalho substancial como uma dissertação. Carece acrescentar algo na forma de uma intuição, a aprofundar pela reflexão. Não procure resolver muitos problemas num só trabalho – a tentação “já que estamos falando nisso”. Se tentar discutir mais que um determinado conjunto de idéias num só trabalho, a probabilidade é que você termine num atoleiro. Selecione uma boa linha de investigação e tenha a esperança de levantar questões relevantes no seu trato.

4.  Todo texto precisa de um problema (que é diferente de um campo de pesquisa), um conjunto de dados, um corpo de literatura e uma hipótese. Você nada conseguirá sem os quatro. Um campo de estudo é uma área abrangente - e.g., a relação entre habitação e o estado – que contém muitas possíveis linhas de pesquisa. Nomear o campo lhe localiza numa comunidade de pesquisa mas não lhe ajuda a ser claro acerca do que você vai fazer ou o que você pretende acrescentar. É preciso identificar um problema específico no qual você pretende progredir - e.g., a medida que a participação de potenciais usuários no planejamento habitacional influencia a forma final do projeto. Você saberá quando identificou um problema, ou uma questão, porque neste ponto verá como chegar a uma resposta ao tratar um conjunto de dados. Nem tente escrever sobre algo sem boas informações pelas quais testar suas idéias. No caso hipotético é uma amostra de projetos residenciais com sabidamente diferentes níveis de participação de usuários no processo de projeto; as possíveis variáveis que poderiam dar conta das diferenças precisam ser estudadas. Não selecione seus dados como meio de disfarçar uma argumentação pobre. Se fizer isso, seus inimigos logo o desmascarão. Você deve ser o primeiro a indicar dificuldades com a escolha de suas informações, não o último. Afinal, selecionar dados para impulsionar idéias fracas é blefar; mesmo que você se saia bem estará enganando a si próprio. O próximo passo será revisar o saber tradicional ou o “estado da arte”, antes de apresentar suas próprias idéias. Contextualize seu trabalho; demonstre conhecer sua relação com outros trabalhos no campo.

5.  Escreva na terceira pessoa – “este texto trata de...” – não na primeira. Isto pode parecer pedante, mas o objetivo é distanciar você e seu investimento emocional na sua produção enquanto autor, do texto como produto, ao fazê-lo o máximo independente. O trabalho que você escreve deve ser uma estrutura de idéias independente que não precise de sua intervenção em qualquer momento, para dar uma opinião, expressar uma crença, adicionar um esclarecimento. Partimos do princípio de que você escreve por ter encontrado algo a ser partilhado. O fato de o trabalho estar sendo feito por você não importa; devemos julgar a qualidade das idéias sem referência a você como pessoa. A crítica é dirigida ao esclarecimento das idéias colocadas no papel, não a você.

6.  Apresente as idéias antes de avaliá-las. Para começar, não pressuponha que o leitor está familiarizado com tudo que você leu; sobretudo, você deve apresentar o trabalho aos outros da maneira mais desapaixonada possível, para que o leitor possa formar um julgamento independente quanto à sua relevância e limitações. Então faça sua avaliação, com a qual o leitor concordará ou não. O objetivo não é controlar o debate por meio de uma visão definida, mas testar a robustez das idéias, inclusive as suas. Se você não estiver preparado para fazer isto, não poderá aprender. Não seja metafórico. Se vale a pena dizer algo, que seja dito rigorosamente. Metaforizar é esnobismo intelectual. (...)

7.  Sempre revele a fonte de suas idéias e a influência no seu trabalho de idéias alheias, o melhor possível. Claro, às vezes é difícil dizer de onde vem uma idéia, particularmente quando se sintetiza o trabalho de muitas pessoas. Pelo menos não faça o oposto: roubar disfarçadamente a propriedade intelectual de terceiros. Na pior versão, apresentar cópia do trabalho de outros como seu é plágio, bilhete expresso para o fracasso. Lembre-se: toda idéia é provisória. Depois de esboçar o problema, examinar a literatura e analisar as informações, suas idéias continuam sempre provisórias. Você precisa discutir suas descobertas e interpretá-las à luz de tudo que disse até o momento; quando tiver feito isso, poderia chegar a alguma conclusão, mas apenas poderia. Nunca somos capazes de provar nada e nada será verdade eterna. Você poderá mostrar uma relação, sugerir descobertas, apontar fraquezas na sua argumentação (tanto quanto sua força) e indicar as mais aparentemente promissoras linhas para futura investigação. A modéstia deve estar na ordem do dia; ao aceitar que demos o melhor de nós, a pesquisa pode ser atividade muito prazerosa.  Tudo que sabemos é que provavelmente alguém surgirá com uma formulação mais clara (não logo, se fizermos bem nosso dever de casa).

8.  Sem conversa fiada. Seu objetivo é convencer com uma boa discussão, não com argumentos jornalísticos ou por meio de adjetivos. Não faça perguntas retóricas. (...) Não pressione o leitor a concordar com o que diz. Pare e pense tão logo sinta a tentação de introduzir idéias normativas – cuidado com as palavras que você próprio tem dificuldade em decodificar, como “sucesso”, “bom”, “fracasso”, “inapropriado”. Tampouco use jargão. O tamanho das palavras não mede suas idéias. As melhores idéias podem ser ditas de maneira muito simples: pensamento pouco rigoroso vem vestido em frases de efeito. Imagine que você precise explicar suas idéias para sua mãe; parta daí.

9.  Refira-se a exemplos tanto quanto possível. É sempre melhor argumentar por meio de exemplos do que de forma abstrata. Isto dá ao leitor algo concreto a que se referir, mas seus exemplos devem ser pertinentes. Isto se aplica a figuras e desenhos, tanto quanto a casos. Sempre interprete os diagramas que usa no texto – mesmo quando eles lhe parecem evidentes. Inversamente, nunca deixe margem a dupla interpretação, por não ter explicitado bem as coisas e o leitor ter de fazê-lo por você. Não pressuponha que o leitor verá as coisas da mesma maneira que você.

10. A discussão não deve apresentar hesitação, repetição ou desvio do assunto. Muitos encadeamentos de idéias são difíceis de seguir, mesmo quando apresentados claramente, sem demasiada elaboração. Censure seu próprio trabalho para eliminar tudo que não seja essencial ao argumento. Freqüentemente são partes desnecessárias que provocam problemas de convencimento no leitor. Essa razão basta para evitar colocar no papel questões que não tenha absoluta necessidade de levantar para se fazer claro.

São regras que procuramos seguir ao escrever textos acadêmicos. Segui-las pode não levar ao Prêmio Nobel de Literatura, ou mesmo a peça jornalística digna de suposto correspondente de arquitetura do “Jornal da Comunidade”, mas dar-lhe-á a satisfação de fazer pequena porém bem-formatada contribuição ao conhecimento. Se se habituar a testar seu trabalho por estes critérios, negar-me-á o prazer de dizer “não lhe avisei?”...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

The third industrial revolution

The Economist :: The third industrial revolution. The digitisation of manufacturing will transform the way goods are made and change the politics of jobs too 

THE first industrial revolution began in Britain in the late 18th century, with the mechanisation of the textile industry. Tasks previously done laboriously by hand in hundreds of weavers’ cottages were brought together in a single cotton mill, and the factory was born. The second industrial revolution came in the early 20th century, when Henry Ford mastered the moving assembly line and ushered in the age of mass production. The first two industrial revolutions made people richer and more urban. Now a third revolution is under way. Manufacturing is going digital. As this week’s special report argues, this could change not just business, but much else besides.


The Future in The Making: Open Design Archipelago


Milan 2012: in a Milanese palazzo this week Italian design magazine Domus presents an exhibition of open design and digital manufacture that puts control of production processes in the hands of designers and consumers.
Called The Future in The Making: Open Design Archipelago, the show includes a working FabLab, one of a global network of small-scale workshops offering cutting-edge digital fabrication technologies like laser-cutters and 3D printers so customised products can be made locally, as and when they’re required.



Technology and Design: the digital industrial revolution


Digital manufacturing and open-source design are revolutionising the way designers make their products, reports Dezeen editor-in-chief Marcus Fairs in this latest article from our series on technology and design supported by computing brand Intel.
Designers weren’t the stars of the Milan furniture fair this year, and nor was the furniture.
Instead, machines stole all the headlines. At exhibitions across the city, robots were fabricating chairs, computerised metal presses were stamping out lamps and rapid prototyping machines were spitting out everything from coffee machines to food.

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